Pelo Alto Minho: Lindoso e Gerês

Quem me segue nas redes sociais já percebeu que eu estou de férias e tenho aproveitado um bocadinho para passear (sempre pelo Norte de Portugal devido à contingência financeira). Depois de uns dias na Póvoa, rumei ao Alto-Minho, mais exactamente a Ponte da Barca para aproveitar, mais uma vez, a Romaria de São Bartolomeu, mas além disso foi possível aproveitar os dias de sol para explorar vários locais.

Em Ponte da Barca não podia deixar de visitar a freguesia de Lindoso, a cerca de 25 km da vila. A aldeia é perfeita pois concilia História e Património com a natureza de uma forma única e invejável. Passeando por entre o verde da natureza e o azul do rio lima, encontrámos pedaços de história e património cultural. O castelo de Lindoso, construído no século XIII teve grande importância quatro séculos mais tarde durante as guerras da restauração. Devido à sua localização fronteiriça, foi um importante local de defesa, chegando a ser ocupado pelos espanhóis. Desde a década de 30 que o castelo é património nacional. O núcleo museológico do Castelo de Lindoso tem ainda três exposições patentes: a colecção de armas do Museu Militar do Porto, a de arqueologia do território e uma outra com as réplicas dos monumentos. Junto ao Castelo, existem cerca de 50 espigueiros que datam do século XVII e XVIII, este é um aglomerado único no país.

Estando no Parque Nacional da Peneda-Gerês, não poderíamos deixar de visitar uma das lagoas. Por isso demos uma escapadela até à Lagoa 1, que se revelou um lugar encantador e tranquilizante. A beleza natural do lugar é incrível, com a água a correr por entre as perdas num lugar onde o verde da natureza se destaca. O facto de um desconhecido estar a tocar guitarra junto à água, parecia conferir um romantismo diferente ao local.

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