Desde o início de outubro, a Fundação Calouste Gulbenkian abriga uma exposição dedicada a Georges Remi, o artista conhecido por “Hergé” e famoso por ser o “pai” de Tintin. É a primeira em Portugal dedicada ao autor e apresenta vários tesouros do Museu Hergé. Além das 24 aventuras de Tintin, revela várias outras facetas do autor. Da ilustração à banda desenhada, passando pela publicidade, imprensa ou desenho de moda e artes plásticas.
Apesar de a exposição já ter estreado há mais de um mês, quando a fomos visitar, encontramos uma longa fila. Compramos o bilhete online, evitando assim a primeira fila, porém nada nos fez escapar da fila para entrar. Tendo em conta as medidas de segurança e limite de visitantes, estivemos cerca de 30 minutos na fila. Embora seja uma exposição que vai estar três meses disponível, a verdade é que suscita a curiosidade de miúdos e graúdos e sendo um sábado as pessoas aderiram em força. Compramos bilhetes por 2,5 euros que é o preço para menores de 30 anos, sendo que o preço do bilhete normal é de 5 euros.
Exposição Hergé: As diferentes salas
Ao longo das várias salas, tivemos oportunidade de ficar a conhecer mais sobre Hergé, que se dedicou a outras artes para além da banda desenhada e para além do Tintin. Também encontramos os desenhos originais que se tornariam, mais tarde, a banda desenhada que todos conhecemos.
Numa das salas, encontramos as capas das 24 aventuras de Tintin em diferentes idiomas, além de várias peças relacionadas ao universo do Tintin, como o seu foguetão – que também se encontra em frente ao museu. No entanto, Hergé era muito mais do que apenas o autor de Tintin. Noutra das salas podemos ver cartazes publicitários concebidos por Hergé, que nos mostram, assim, uma faceta menos conhecida do artista, mas igualmente brilhante.
Até janeiro, decorre ainda uma série de conversas que nos dão a conhecer mais sobre o universo de Tintin. Sabiam, por exemplo, que Portugal foi o primeiro país não francófono a publicar as tiras de Tintin? E o primeiro a adicionar-lhe cor? Tintin chegou a Portugal em 1936 pela mão do Padre Abel Varzim e muitas das histórias foram adaptadas ao contexto português.
Sendo uma parte importante da infância de cada um de nós, esta exposição é um viagem no tempo, de volta a um lugar especial. É, simultaneamente, um regresso da criança que há em nós e o despertar para a importância que o Tintin teve para o mundo. De revista em revista, abordando temas diversos, as histórias de Tintin são uma retrospectiva daquilo que foi o século XX. Para miúdos e graúdos, a exposição é uma atividade de visita obrigatória.
Independente da lindíssima publicação informativa sobre quem foi o autor de Tintin – essa figura imortal – , que li com gosto, e que muito elogio e aplaudo, passo, a fim de deixar, votos de um FELIZ NATAL, extensivo a familiares e amigos/(as
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Uma exposição interessante!
Este post fez-me viajar até à minha infância. Que nostalgia boa 🙂
Amei o blusão! Beijinhos